Prêmio seria de R$ 500 mil
Manhã de Terça-feira (7), dia ensolarado, movimento nas ruas de Brusque. E foi este movimento que chamou a atenção de Michelle da Silva (31) e Roni Márcio Machado (31). A dupla vinha aplicando o golpe do bilhete da Mega Sena premiado. Eles agiam da seguinte forma: escolhiam uma vítima e abordavam a pessoa pedindo uma informação.
Depois de envolver a pessoa, confessam que tem um bilhete da Mega Sena e que o mesmo está premiado. Os marginais passam o número de um telefone para a vítima ligar. A pessoa que atende ao telefone diz ser de uma casa lotérica.
Quando a vítima pede os números sorteados, ouve a resposta e confere que os números são exatamente os mesmos que estão marcados no bilhete apresentado pelos golpistas e que o valor do prêmio é de R$ 500 mil, sendo que o ganhador é do estado de Santa Catarina, mas que ainda não foi retirar o prêmio.
Na etapa seguinte do golpe, eles perguntam se a vítima tem conta em banco e convidam o mesmo para irem até lá e pedem para que seja sacado um certo valor em dinheiro, como forma de garantia. Dão o bilhete premiado à vítima e prometem muitos benefícios.
Só que desta vez o golpe deu errado. Uma senhora que foi abordada pelos larápios Michelle e Roni e desconfiou da promessa de ganhar R$ 500 mil reais. A mulher foi até sua casa e falou para o genro, que ligou para o 190, telefone de emergência da Polícia Militar.
O Pelotão de Policiamento Tático (PPT) chegou no local e deteve Michelle. Seu companheiro, Roni, fugiu do local. A equipe de investigação da PM (P2), descobriu que um táxi de Brusque havia levado o golpistsa para a cidade de Gaspar.
Com Michelle foram encontradas 15 capas de talão de cheque, todas do Banco do Brasil, alguns poucos dólares e pouco mais de R$ 150 em espécie. O que chamou a atenção dos policiais foi a quantidade de blocos com folhas de cor opaca, exatamente do mesmo tamanho das cédulas de real e com uma textura que se assemelha muito à do dinheiro.
Os PMs também apreenderam um veículo Ford Fiesta de cor cinza, placas JPL-7698,l do estado da Bahia, que era utilizado pelo casal. Roni continua forgido.


